A indústria de semicondutores enfrenta uma tempestade geopolítica sem precedentes com a administração Trump implementando uma polêmica exigência para que Nvidia e AMD destinem 15% dos lucros relacionados à China ao Tesouro americano. Apresentada como medida de segurança nacional, a iniciativa gera debates constitucionais e alertas em cibersegurança nas cadeias de suprimentos globais.
Mecanismo de compartilhamento
Pela nova regra, empresas devem implantar sistemas de rastreamento em tempo real para chips de IA destinados à China, incluindo os processadores H20 da Nvidia. Os 15% incidem sobre vendas diretas e transações via distribuidores. Relatórios iniciais indicam que o Tesouro desenvolve ferramentas de verificação em blockchain para monitoramento—sistema que levanta questões próprias sobre segurança de dados.
Reação chinesa
Pequim classificou os chips H20 como "componentes de alto risco", exigindo certificações extras de cibersegurança para infraestrutura crítica. O Ministério da Segurança determinou:
- Testes de penetração obrigatórios para sistemas com chips americanos
- Implantação air-gapped em aplicações sensíveis
- Monitoramento contínuo de fluxos de dados anômalos
Impactos na cibersegurança
Especialistas apontam três riscos:
- Contaminação da cadeia: Aumento de chips falsificados no mercado
- Ciberataques retaliatórios: Possíveis ofensivas patrocinadas por Estados
- Fragmentação técnica: Padrões de segurança divergentes entre ecossistemas
O debate constitucional questiona se o executivo pode impor unilateralmente o que críticos chamam de "tarifa tecnológica". Juristas notam similaridades com estruturas de royalties, não comércio interestadual.
Com a política em vigor, equipes globais de cibersegurança atualizam avaliações de risco. O caso mostra como tensões geopolíticas podem redefinir ameaças a tecnologias críticas.
Comentarios 0
¡Únete a la conversación!
Los comentarios estarán disponibles próximamente.