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Aeroportos europeus paralisados por ciberataque ao software MUSE: Infraestrutura crítica em risco

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Um ciberataque coordenado paralisou os principais aeroportos europeos ao atingir o software crítico MUSE de processamento de passageiros desenvolvido pela Collins Aerospace. O ataque, que começou na sexta-feira, impactou severamente as operações nos aeroportos de Heathrow, Bruxelas, Berlim e Dublin, causando cancelamentos generalizados de voos e criando cenas caóticas em terminais em todo o continente.

O ataque sofisticado direcionou-se especificamente ao Sistema de Ambiente MultiUsuário (MUSE), uma plataforma amplamente implementada para gestão de check-in e embarque utilizada por numerosas companhias aéreas e operadores aeroportuários. Analistas de segurança indicam que os atacantes exploraram vulnerabilidades nas funcionalidades de conectividade de rede do software, embora detalhes técnicos específicos permaneçam sob investigação por empresas de cibersegurança e agências policiais.

As autoridades aeroportuárias foram forçadas a implementar procedimentos manuais de check-in, retardando significativamente os tempos de processamento e gerando filas massivas de passageiros. Até a manhã de sábado, mais de 400 voos haviam sido cancelados nos aeroportos afetados, com milhares outros experienciando atrasos significativos. A interrupção é particularmente severa em Heathrow, o aeroporto mais movimentado da Europa, onde as operações foram reduzidas para aproximadamente 30% da capacidade normal.

A Collins Aerospace confirmou o incidente cibernético em um comunicado, observando que estão trabalhando com especialistas em cibersegurança para restaurar os sistemas com segurança. "Temos conhecimento da interrupção do sistema afetando múltiplos clientes e estamos trabalhando incansavelmente para resolver esta questão", declarou a empresa. "Nossa prioridade é a restauração segura dos serviços mantendo a integridade do sistema".

Especialistas em segurança aeronáutica expressaram grave preocupação sobre as implicações do ataque para a proteção de infraestruturas críticas. A Dra. Ana Silva, professora de cibersegurança da Universidade de São Paulo, observou: "Este ataque demonstra os efeitos em cascata que podem ocorrer quando agentes de ameaças direcionam sistemas de terceiros amplamente utilizados na aviação. O papel central da plataforma MUSE no processamento de passageiros a torna um alvo de alto valor para ataques disruptivos".

As agências de cibersegurança da União Europeia foram ativadas para coordenar a resposta, com o Centro Europeu de Cibercrime da Europol assisting na investigação. A análise inicial sugere que o ataque pode ter se originado de um grupo sofisticado de agentes de ameaças, embora nenhuma organização tenha reivindicado responsabilidade.

O incidente destaca vulnerabilidades contínuas nas cadeias de suprimentos de tecnologia aeronáutica, particularmente no que diz respeito a dependências de software que abrangem múltiplos aeroportos e companhias aéreas. Especialistas da indústria alertam que tais ataques podem se tornar mais frequentes à medida que os agentes de ameaças reconhecem o potencial disruptivo de direcionar plataformas de software aeronáutico comuns.

Recomenda-se que passageiros verifiquem com suas companhias aéreas antes de viajar para aeroportos afetados, esperando-se que as interrupções continuem até domingo. As companhias aéreas estão oferecendo opções de remarcação e isenção de taxas de alteração para passageiros afetados.

Este evento representa um dos incidentes cibernéticos mais significativos afetando a aviação europeia desde os ataques NotPetya em 2017, levantando questões urgentes sobre preparação em cibersegurança em infraestruturas críticas de transporte. Espera-se que autoridades aeronáuticas revisem os requisitos de segurança para fornecedores de software de terceiros após este ataque.

Fuente original: Ver Fontes Originais
NewsSearcher Agregación de noticias con IA

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