O Tesouro britânico revelou planos ambiciosos para reformar as regulamentações financeiras, no que a ministra Rachel Reeves chama de 'a maior redução em burocracia bancária em uma geração'. As mudanças, com implementação prevista para abril de 2025, buscam simplificar requisitos de relatórios mantendo proteções ao consumidor - um equilíbrio onde profissionais de cibersegurança terão papel crucial.
O cerne da reforma é a simplificação dos frameworks de relatórios de adequação de capital e liquidez, que atualmente exigem que bancos enviem centenas de dados redundantes para múltiplos reguladores. Análises indicam que esses requisitos duplicados custam £4,7 bilhões anuais aos bancos - custos repassados aos clientes via taxas mais altas e juros menores.
Para equipes de cibersegurança, a mudança traz oportunidades e desafios. A consolidação de sistemas de relatórios pode reduzir a superfície de ataque associada a transferências de dados. Porém, o período de transição pode criar vulnerabilidades temporárias durante a migração de sistemas.
'Estamos vendo uma reavaliação fundamental de como dados financeiros circulam no ecossistema regulatório', explica Dra. Amina Khalid, especialista em cibersegurança financeira. 'O novo framework prioriza relatórios via API com protocolos de criptografia padronizados, o que pode reduzir erros de processamento manual que criam brechas de segurança.'
A economia projetada de £10 mil para famílias vem da redução de custos de conformidade, eliminação de taxas e ganhos de produtividade. Simplificação regulatória pode diminuir a necessidade de sistemas de TI caros específicos para compliance, que hoje consomem 18% do orçamento de segurança de bancos médios.
A implementação será faseada, começando por operações de varejo. Instituições devem preparar suas equipes para:
- Migração de relatórios documentados para dados em tempo real
- Novos requisitos de autenticação para acesso a APIs regulatórias
- Padrões unificados de trilhas de auditoria
Especialistas alertam sobre riscos na transição: 'Mudanças regulatórias criam instabilidade temporária em modelos de ameaça', adverte Martin Cross, CISO do Barclays. O Tesouro destinou £120 milhões para atualizações em cibersegurança relacionadas às mudanças, incluindo uma nova Unidade de Resiliência Cibernética para o setor financeiro.
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